Entre palmeiras, Sabiá, tunti cun tun e Clac PuM .

Então Galera,cá venho eu falar novamente sobre coisas a serem exploradas pelos pensantes e inovadores que habitam as agências, empresas e cabeças a fora.

Em uma terra, onde tem palmeiras e canta o sabiá,que nem tudo é samba, mulatas requebrando, macacos soltos pela cidade (visão estereotipada norte americana) e violência, podemos explorar uma imagem mais atraente e menos pejorativa. Hoje, além de soja ,banana,petróleo, Publicidade (graças a Deus),cosméticos, remédios  e cachaça ,exportamos arte, cultura e inovação do âmbito sustentável , ecológico e vanguardista.

Olhando pelo foco exportador, chamo vocês para uma forma de pensar mais realista e venho alfinetá-los com a seguinte pergunta: Por que só valorizar o Brasil em Copa do Mundo?Seremos nós, apenas futebol?Sei que ao perguntar surgirão respostas patriotas, hipócritas e até aquelas politicamente corretas com uma vertente moralista, mas não é uma discussão que quero gerar. Quero nesse post, dar um peteleco no cérebro de alguns que podem mover e criar trabalho de forma motivacional para o nosso país.

Temos um leque de profissionais no ramo das artes que ainda não foi explorado, designers que ainda não foram aproveitados como deveriam, fotógrafos com olhares novos e atualizados a presente realidade e conjuntura, cientistas com teses e formulas de cura, entre outras áreas e ramos. Acho que cabe a nós, valorizarmos e exaltarmos, o que temos de melhor sobre nosso solo. Para que os outros saiam de uma postura estagnada de mesmice, para uma  dinâmica reveladora de talentos, para que parem de entrar nessa onda de cultura americanizada falida.Pois ao inverter energias para o que há de bom em si,estará transparecendo o que de melhor você tem e pode ser.Segue algumas frases do andarilho mais sábio que inspira a minha forma de pensar e agir:

“Se quisermos progredir, não devemos repetir a história, mas fazer uma história nova”.

“Temos de nos tornar na mudança que queremos ver”.

“Quem sabe concentrar-se numa coisa e insistir nela como único objetivo, obtém, ao fim e ao cabo, a capacidade de fazer qualquer coisa”.

“O futuro dependerá daquilo que fazemos no presente”.

(Mahatma Gandhi)

Somos ricos em idéias e soluções criativas, pois temos algo que os outros não tem, o famoso “Jeitinho brasileiro” (às vezes usado de forma ignorante) e “jogo de cintura” que nos traz insights para as  adversidades do cotidiano. Por que não exportar isso também?

Eu seria hipócrita, ao dizer que não gosto do clima e frenesi de Copa do Mundo, todas aquelas vuvuzelas, buzinas, bebedeira, churrasco e pegação que esse período se tornou, mas acho que poderíamos ter essa mesma alegria e energia ao exaltar a nossa cultura, música, arte, belezas naturais. Por que não ir às ruas, com o mesmo entusiasmo em prol da sustentabilidade, reciclagem, poluição da cidade, etc?!

Creio que o Brasil tem sua cultura, e não precisa se esconder por trás de massificações midiáticas que são jogadas violentamente sobre nós. Temos algo alem de samba, mulatas e futebol. Somos uma mistura homogênea de raças que de todas as informações e conteúdos inseridos, acabamos nos perdendo, e verdadeiramente não sabemos o que temos e somos nessa relação com o resto do mundo . 

E como iremos reconhecer aquilo que não sabemos o que significa ou não temos como mensurar um valor?

Creio que cabe a nós etiquetarmos , divulgarmos e fazer a curadoria de nossos produtos e conteúdo. Fica a dica!

Thiago Saramago